Autorrepresentação - Direitos Iguais para Todos
Autorrepresentação: Um Pilar da Igualdade e da Inclusão
A autorrepresentação constitui-se como um princípio fundamental da igualdade de direitos, desafiando estruturas que perpetuam a exclusão social e promovem uma sociedade mais equitativa, onde cada indivíduo é reconhecido e valorizado por sua singularidade. Atribuir a cada pessoa o espaço para se expressar e agir em nome próprio não apenas fomenta a inclusão, como também possibilita decisões mais justas, representativas e humanizadas.
Este conceito implica que cada indivíduo, independentemente das suas limitações ou condições, tenha garantidos a liberdade e o suporte necessários para expressar as suas vontades, defender os seus interesses e exercer em plenitude a sua cidadania.



O Projeto "Autorrepresentação - Direitos Iguais para Todos"
Entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024, a CERCIFAF liderou o projeto "Autorrepresentação - Direitos Iguais para Todos", realizado em parceria com instituições congéneres, a Guarda Nacional Republicana, a Associação Empresarial de Fafe, a Escola Profissional CISAV e a escritora Francisca Mendes.
Inspirado na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, o projeto foi concebido para permitir que as pessoas com deficiência assumam o protagonismo em diversas áreas da sua vida, sejam elas pessoais, sociais ou políticas. Este compromisso reflete-se no incentivo à expressão, à tomada de decisões autónomas e à ação como agentes transformadores nas suas próprias comunidades.



A Convenção e o Compromisso com os Direitos Humanos
A Convenção estabelece um compromisso abrangente, que incentiva o indivíduo, a sociedade e o governo a atuarem de maneira consistente com os direitos humanos das pessoas com deficiência, tanto no presente quanto no futuro. Para alcançar este objetivo, é imperativo criar e implementar ferramentas que assegurem a inclusão plena e a participação igualitária dessas pessoas em todas as áreas da vida.
A sociedade, por sua vez, carrega a responsabilidade de remover barreiras – sejam elas comportamentais ou ambientais – que dificultam ou impeçam a plena participação das pessoas com deficiência. Este esforço demanda um alinhamento entre a responsabilidade social e o respeito pelos direitos humanos, promovendo uma realidade onde todos possam contribuir e prosperar de forma equitativa.


